quinta-feira, 28 de abril de 2011

Livrarias nos EUA lutam pra sobreviver

As duas maiores livrarias dos Estados Unidos Borders e Barnes&Noble lutam para sobreviver. A Borders fechou 200 de suas lojas, demitiu um terço dos funcionários e está em estado terminal e sua concorrente também corre o risco de seguir o mesmo caminho.

O consumo de livros nos EUA se dá principalmente por meio da internet, com o crescimento na venda das versões virtuais das publicações (os chamados e-books), enquanto as versões impressas perdem mercado, especialmente nas lojas. Até Nova York vê as suas lojas de livros fecharem as portas.

As livrarias afirmam não ter os recursos financeiros para se manter como um competidor viável. As dívidas são calculadas em US$ 1,29 bilhão.

Os  clientes lamentam o fechamento das livrarias e afirmam que o mesmo foi encarado como um funeral.

Consumidores levaram câmeras e ficaram até o último minuto para registrar o fim de uma livraria que era um dos símbolos do Upper West Side, um dos bairros mais intelectualizados de Nova York.

O cenário é parecido com o que aconteceu com as lojas de CD e as locadoras de vídeo.

Quatro fatores contribuem para o enfraquecimento das livrarias nos EUA. O primeiro deles é a difusão de e-readers como o Kindle e o iPad.

O segundo fator que tem afetado as livrarias é a venda de livros impressos pela internet. Em vez de ir até uma loja comprar um título, consumidores passaram a encomendá-los nos sites.

A entrada de hipermercados como o Wall Mart no mercado de livros também foi um duro golpe na Barnes&Noble e na Borders, e seria o terceiro fator responsável pelo fim das livrarias, e o quarto e último responsável pela má situação das livrarias é a administração.